quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Realismo barato

Um daqueles sonhos estranhos. Que se acorda numa angústia avassaladora. Ela procurava a saída da festa e só encontrava ele. Pessoas foram chegando, e ela tentando fugir. Havia terra, grama, som alto, portas fechadas e muita bebida. Ela já não sabia o quanto havia consumido, o quanto tudo aquilo era real. Ao lado, uma aula sobre funerais. Como proceder com elegância quando alguém se vai. A grama começou a fazer cócegas em sua perna, e quando abriu seus olhos, se viu ao lado de uma porta enorme de madeira, com uma linda maçaneta. Olhou para os lados e viu terra, grama, som alto, portas fechadas e muita bebida. Aulas sobre funerais. E ele ali, cretinamente segurando uma chave dourada.

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