sábado, 21 de junho de 2008

Só desejo o silêncio
Um silêncio para fugir

Um degrau a mais
Que insiste em descer

Um gole de amém
Uma seca para poder ir sem

Com olhos mendigos
Pegue a última avenida

Desviei da minha angústia
Desfiz o céu

Mas é só isso
Sem mistérios inquietos

A esquina da discórdia
O ponto da saudade

Soltas, leves, suaves.

2 comentários:

Anônimo disse...

ótimo texto.

Guilherme Becker disse...

Ô, legal este teu poema. Sério, gostei.