terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Do rei de copas ocas.

E naquele fervente minuto se intrometeu a razão, o raciocínio. Algo tão plausível. Um pouco mais de obrigado e menos dentes amarelos. Torturante imaginação que te deixa a beira de saber o que é realmente a razão. Não escute desta, tire sua carta maior. Enfrente de perto um baralho de espadas. Um bando de canalhas. Uma doméstica amante, levante tua cabeça e fala, e grite! Deixa este teu ingênuo pensamento concretizar. O sei tudo dentro de um sei nada. Uma porta aberta e tu preferes nem olhar quem chega por lá. Migalhas em centavos e uma risada furada. Teu medo de perder o trono, tua gana de não parecer um bobo. Vire as costas e não escute os comentários, infeliz rei solitário. Desta tua majestade leva pra casa a coroa enfartada.

Um comentário:

Unknown disse...

putaquepario!

Mabrut!
:)